quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Matos de comer: Vitória-régia


As plantas alimentícias não convencionais (PANC) são plantas que a maioria de nós não comemos, ou por falta de conhecimento, ou mesmo costume. Portanto, são plantas alimentícias que poderíamos consumir, mas não consumimos.

Incluem assim uma vasta gama de matos de comer ou hortaliças. Ainda, frutas silvestres e cultivadas em vários lugares; alguns tipos de grãos, vagens, feijões e cereais.

O interesse crescente por essas plantas não está somente em suas características nutricionais, mas também em sua valorização, sendo que as mesmas sofrem um serio risco de desaparecerem. Ainda, auxilia na valorização da nossa diversidade nativa, popularizando o seu uso em determinadas regiões.
Selecionei sete (7) PANC para conhecermos durante essa semana, assim diariamente será postado um texto sobre uma delas.

Como vocês a serie: Matos de comer.

A primeira planta a ser citada é a: Vitória-régia


A vitória-régia é uma planta aquática emblemática da Amazônia. Suas folhas verdes circulares podem chegar a 3 metros, formando bordas em suas laterais.

Suas flores, que abrem somente à noite, são parecidas com rosas, apresentando perfume adocicado. Após sua floração apresentam coloração branca, porém com sua polinização se tornam da cor rosa claro.
Suas flores são comestíveis, não precisando de nenhum tratamento para seu consumo.


Suas sementes e rizomas também podem ser consumidos, sendo ricos em ferro e amido. Inclusive as sementes, que são provenientes dos frutos, podem ser utilizadas como pipoca e até na fabricação de tapioca.
Sua folha é utilizada pelos índios como laxante e com propriedades cicatrizantes.

Vale lembrar que essas informações foram obtidas através de estudos. Jamais poderão ser utilizadas plantas, raízes e frutos desconhecidos, podendo os mesmos ser tóxicos, ocasionando alergias até a morte.

Quando fizer a opção por PANC é de extrema importância ter a certeza que de fato são alimentícias. Para isso você pode consultar o livro Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil, resultado de 10 anos de trabalho dos autores Valdely Kinupp e Harri Lorenzi.


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