terça-feira, 29 de julho de 2014

Jatobá, você já ouviu falar?


Podendo atingir até 20 m de altura, o jatobá é uma leguminosa arbórea que frutifica de julho a outubro. Da mesma família do feijão e do pau-brasil sua ocorrência natural se concentra nas vegetações do Cerrado e Cerradão brasileiro, sendo sua distribuição nos estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, São Paulo e Tocantins.


Pode ser chamado também de jatobá-do-cerrado, jatobá-capão, jatobaí, jutaí, jutaicica, entre outros. Seus frutos são em forma de vagens, de cor escura (marrom-avermelhada), com sementes envolta de uma polpa amarelo-pálida (em média de 3 a 6 sementes por fruto), adocicada, farinácea, comestível.

O jatobazeiro pode ser utilizado na produção de vários produtos. Além da ornamentação urbana, sua madeira é apreciada pela construção civil, podendo-se extrair por cozimento, de sua entrecasca, uma tinta de cor vermelha. De sua casca são retiradas resinas, utilizadas na indústria de vernizes e nas áreas farmacêutica e da medicina. Sua polpa é utilizada como laxante na medicina popular. Ainda, apresenta potencial melífero. Porém, é na alimentação humana que ele é mais aproveitado, sendo sua polpa utilizada para produzir geleias, bolos, pães, licores; além de seu consumo in natura.

O jatobá-do-cerrado apresenta expressivas quantidades de Ca (cálcio), Mg (magnésio) e P (fosforo), apresentando maiores teores de Mg e P do que frutas como banana, laranja, maça e mamão.


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