Podendo atingir até 20 m de
altura, o jatobá é uma leguminosa arbórea que frutifica de julho a outubro. Da
mesma família do feijão e do pau-brasil sua ocorrência natural se concentra nas
vegetações do Cerrado e Cerradão brasileiro, sendo sua distribuição nos
estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, São Paulo e Tocantins.
Pode ser chamado também de
jatobá-do-cerrado, jatobá-capão, jatobaí, jutaí, jutaicica, entre outros. Seus
frutos são em forma de vagens, de cor escura (marrom-avermelhada), com sementes
envolta de uma polpa amarelo-pálida (em média de 3 a 6 sementes por fruto),
adocicada, farinácea, comestível.
O jatobazeiro pode ser utilizado
na produção de vários produtos. Além da ornamentação urbana, sua madeira é
apreciada pela construção civil, podendo-se extrair por cozimento, de sua
entrecasca, uma tinta de cor vermelha. De sua casca são retiradas resinas,
utilizadas na indústria de vernizes e nas áreas farmacêutica e da medicina. Sua
polpa é utilizada como laxante na medicina popular. Ainda, apresenta potencial
melífero. Porém, é na alimentação humana que ele é mais aproveitado, sendo sua
polpa utilizada para produzir geleias, bolos, pães, licores; além de seu
consumo in natura.
O jatobá-do-cerrado apresenta
expressivas quantidades de Ca (cálcio), Mg (magnésio) e P (fosforo),
apresentando maiores teores de Mg e P do que frutas como banana, laranja, maça
e mamão.
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